Thursday, November 29, 2007

Ai destino,ai destino...II



Segunda vez que volto a esta temática, corro assim o risco de me repetir. Mas é das minhas temáticas preferidas, e nem a propósito, esta semana tive aulas que sobre ela incidiram...se bem que não da maneira que pretendo aqui abordar.
O destino toca em todos e cada um faz o seu, mas...se assim é, o que dizer da Teoria do caos e do efeito borboleta? Se o bater de asas de uma simples borboleta pode influenciar o curso natural das coisas, podendo mesmo provocar um tufão do outro lado do mundo...há sempre uma relação causa e efeito entre cada uma das nossas acções e o seu resultado? Quer dizer..terá de haver...necessariamente...sempre. Cada um dos nossos actos é, quando praticado, único, irrepetível, visto ocorrer num preciso contexto espaço-tempora...também ele único,irrepetível. Lembrei-me agora, a propósito disso, do "Garden State". Quem viu, lembrar-se-á do tickle, da Natalie Portman, 1 momento do filme algo peculiar, mas genuinamente heartfelt...sentido... do filme. Cada um de nós é único, pode fazer a diferença, das mais diferentes formas e feitios. , Mas quando sabemos que os nossos actos realmente " contam"? É difícil responder. E se calhar nem há resposta..definitiva. Há que referir as vezes que o destino nos troca as voltas, e em vez de agir,.. temos de reagir.Ao quê? Sei lá...tantas coisas.. a circunstâncias adversas que a vida nos apresenta, a coisas que pensamos que só acontecem aos outros, a coisas que acontecem face aos quais somos estranhos, com as quais não contavamos e que nos caiem do nada.
Em termos penais, diria que seria esse sofrer as consequências de algo para o qual não contribuímos, e face ao qual somos estranhos, seria o ocorrer uma interrupção no nexo de causalidade,lololol.
Bom saber, então, que o contrário também sucede. E se há muitos espinhos na fantástica jornada que é a vida, é fixolas, saber que o Universo também nos pode surpreender de maneiras inesperadas e bem agradáveis. Saber que nessa mesma jornada há muitas surpresas, que muitas vezes acabam por se encontrar mesmo ali,"ao virar da esquina". Curiosa,a vida...muitas vezes leva-me a pensar....será que tudo nela funciona por ciclos? Não faço ideia, hahaha. Vou a tempo de ir vivendo...e descobrindo :D
Podia citar novamente o Forrest Gump, mas isso seria tornar-me repetitivo, não o vou fazer. Já que há bocado veio à baila, sai uma citação do Garden State. É qualquer coisa do género...'Cause like you said, this is it. This is life.
Abraços para eles,bjs para elas



Monday, November 05, 2007

Come a sopa,menino(a),come a sopa!

Bem, hoje vou falar sobre mais uma daquelas coisas que certamente já vos terá deixado mossa no cérebro, e que apesar da sua relevância, nunca terá sido tema de acesa discussão. Sopa. Pois. Aquela que as mãezinhas servem. Que nós em putos teimamos tanto em comer. Aquela que até sabe bem, mas raios parta....é chata de comer como tudo. Atão aqui vão uma série de dados que considero pertinentes sobre a dita cuja.
Começa com esta ser, na nossa infância, o nosso principal amigo. Qualquer cachopo que se preze faz sempre questão de fazer a birra quando é para comer a sopa. Porque sim. Puto que não chore ou berre ao comer a sopa...não é normal. Tal como não é a mãe que não solte uma vez na vida o berro do " COME A SOPA! ".
Curiosamente, é a sopa que marca a passagem para a idade adulta. Acho que uma pessoa já se pode considerar " crescida " quando a uma refeição, à vista de toda a gente, delicadamente recusa a sopa. Se não se seguir um berro ou uma reacção menos animosa de algum familiar mais velho à recusa, então, parabéns, amigo( a), pode-se considerar uma pessoa "crescidinha".
Não menos curioso é o facto de apesar de uma pessoa ser mais " crescidinha ", a sopa, apesar de se revelar um alimento de grande valia...é sempre chata de comer como o caraças. Mesmo com 26,5 anos não resisto a, ao faltarem cerca de 10 colheradas pra acabar, entornar o prato junto à boca, e comer aquilo tudo de enfiada. Porque,também, porra, levar a colher à boca para aí algumas 30 vezes...cansa...tenha eu 4,6,7 ,14 ou 26,5 anos. Essa é que é essa.
O feijão da imagem tá ali pra representar a forma sobre a qual a sopa se deveria apresentar. Se os astronautas se alimentam por comprimidos, ou lá o que é, e sendo a minha sopa favorita a de feijão, tinha muito mais piada comer um daqueles feijões engraçados, o que para o efeito, seria o equivalente a uma refeição de sopa. Tinha piada e era saudável!
Por favor, senhores cientistas, pensem lá nisso, é que fazem todagente poupar uma série de tempo. Para além do facto de ser óptimo para as mães lá dos bebés, que evitariam aquelas cenas engraçadas da criançada a malhar ca colher n1 prato de sopa. E se calhar é mesmo por causa disso que não inventam esses mesmos comprimidos, ehehehe. E assim me despeço,
Abraços para eles, beijinhos para elas